Portas corta-fogo: essenciais à sobrevivência em caso de incêndio.
Portas corta-fogo, quando visíveis e em bom funcionamento são essenciais à sobrevivência em caso de incêndio.
Para começar a falar de porta corta-fogo, basta imaginá-la emperrada em uma situação de emergência, impedindo a fuga das pessoas que frequentam o ambiente incendiado.
A segurança contra incêndio de condomínios e edifícios deve ser priorizada o tempo todo para moradores pelos síndicos e administradoras. Incêndios acontecem por inúmeros motivos e um edifício deve estar munido de equipamentos que combatam a propagação do incêndio e permitam a fuga rápida de forma a evitar mortes e ferimentos.
As portas corta-fogo estão entre os equipamentos mais importantes na proteção, pois são essenciais para evitar a propagação de chamas e também servem como saídas de emergência em rotas de fuga. Pela legislação, essas portas devem isolar o ambiente da fumaça e do fogo por no mínimo 90 minutos, para que haja tempo suficiente de fuga e de acesso do Corpo de Bombeiros ao local incendiado.
O material das portas corta-fogo é, na maioria das vezes, composto por gesso, vidro, aço, madeira e vermiculita. Além de sua composição, as portas corta-fogo devem conter ainda barras horizontais para abertura ou fechamento, que devem funcionar facilmente sempre que solicitadas.
A manutenção das portas corta-fogo deve incluir verificação de molas, fechaduras, dobradiças e outros equipamentos e componentes essenciais para seu funcionamento. Portas corta-fogo entreabertas indicam mau funcionamento de seus mecanismos.
Para regulamentar o devido funcionamento desses equipamentos contra incêndio e pânico, a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) lançou, ainda em janeiro de 1997 (com revisão em 2003), a norma NBR 11.742, que determina a classificação das portas pela resistência ao incêndio, materiais e componentes, identificação, unidade de compra, manual de instruções, armazenamento, instalação, funcionamento, recomendações de utilização e manutenção.
A norma NBR 11.742 também determina condições específicas para fabricação, utilização e manutenção das portas corta-fogo, como detalhes e dimensões de construção, critérios de avaliação de desempenho, aprovação de projeto, e controle de qualidade. Na última seção, são definidos os critérios de ensaios e funcionamento e resistência, bem como resistência ao fogo, prova de fumaça e outros importantes, formação de amostras e critérios de aceitação e rejeição dos ensaios de desempenho.
A sinalização das portas corta-fogo também é obrigatória e deve atender aos padrões determinados na NBR 11.742, como dimensão, visibilidade e palavras que devem ser impressas nas placas.
A questão da fotoluminescência da sinalização nas portas corta-fogo é importante, considerando-se também a possibilidade de queda ou desligamento de energia elétrica ou até mesmo a falta de visibilidade causada por fumaças. Portanto, a sinalização deve atender também aos critérios de fotoluminescência determinados na norma NBR 13.434 (sinalização de segurança contra incêndio e pânico).
Mediante todos esses critérios e as possibilidades de grandes impactos durante um incêndio para a segurança das pessoas ocupantes do edifício, é possível se compreender a necessidade de atendimento dessas normas e a garantia do funcionamento de equipamentos essenciais à sobrevivência, como as portas corta-fogo. Vale ressaltar que a ADVComm possui uma linha completa de sinalização fotoluminescente com diversos itens especialmente desenvolvidos para portas corta-fogo, saiba mais aqui
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